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A Banda

Na virada do milênio, graças às benesses da cibercultura, os irmãos Dudu e Gabriel Bentivoglio conheceram o baterista Cristiano Pelizzari. O encontro dos três jovens músicos teve como resultado as primeiras experiências polifônicas, originalmente influenciadas por bandas dos anos 90 como Pearl Jam, Silverchair, Stone Temple Pilots e Alice in Chains.



Os experimentos iniciais garantiram participações bem sucedidas em festivais de música escolares e apresentações ocasionais em festas comunitárias.


Mas foi só quando Anelyse Brañas assumiu os vocais, alguns anos mais tarde, e transformou o trio em quarteto, que se evidenciaram os marcos identitários da banda. O timbre feminino, não tão usual no rock que marcou o fim do século XX, se tornou um contraponto perfeito à guitarra suja, de acordes cheios, ao desenho cortante do baixo, e ao ritmo que privilegia especialmente bumbo e caixa, além das batidas abafadas sobre ximbal quase sempre fechado.


O tom gritado, apesar de límpido, que trafega harmonicamente entre graves e agudos, associado ao rompante sonoro produzido pelos instrumentos, deixa transparecer essa multiplicidade de vozes que definem o conceito de polifonia. Diga-se de passagem, múltiplas e conflitantes vozes, que, na diferença e especialmente nela, resultam em sonoridade melodicamente integradora.


Em agosto de 2012, a banda aceitou o desafio de musicar sete letras elaboradas pelo escritor e publicitário, Luciano Milici, por ocasião do lançamento da obra “A Página Perdida de Camões”. O álbum, que está associado ao livro, foi criado ao longo de dois meses, a partir de referências musicais contemporânea, que, por natureza, se caracterizam pelo hibridismo.
Neste período, o também guitarrista Rogério Pelizzari, que foi convidado para colaborar na criação dos arranjos para as faixas que fazem parte do “disco literário”, acabou incorporado de maneira definitiva ao grupo.



Constam do repertório da Polifônicos, além da músicas próprias, hits de bandas de rock que fizeram sucesso no último meio século, como Beatles, Eagles, Foo Fighters, Whitesnake, Strokes, Franz Ferdinand, The Killers, Live e AudioSlave. Há também experimentos e releituras de artistas pop como Adele e Amy Winehouse..

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